com prazer,olhava com frequencia os seus pés, envolvidos pela espuma branca do pendular vai e vém das ondas, na praia!
o ritual do escolhe o isco, coloca no anzol com cuidado, para que fique bem preso e firme, se aproxima da água, na hora certa que é a do intervalo da onda, faz o lançamento, tão longe quanto possível, na direção contrária à do sentido do vento, estica a linha de forma a ela permanecer a continuidade dos seus sentidos! depois fica, sentindo e pensando, em tudo, nela, na vida, no que fora e no que devia ter sido, não no que vai ser, pois isso nunca se sabe! e aos poucos vai recolhendo, devagar, mantendo sempre a linha esticada! e sentindo e pensando! recolhendo! até o anzol chegar na areia!
de novo e de novo! sempre!
sempre!
de forma inesperada, surgem os pequenos sinais! irregulares, inconstantes! sem delongas dá um forte puxão, há que ferrar o peixe, ele tem de ficar preso no anzol! depois vem a luta, puxa pra lá, puxa pra cá, com destreza, não pode ser "à bruta", a preza vem vindo, devagar, lenta mas firmemente, a linha deve continuar sempre esticada, senão o risco da fuga e a pior das desilusões...
e a adrelina bomba!!!
a chegada na praia, revela finalmente o opositor!
de tamanho certo, constituirá o perfeito complemento ao essencial, que é o ato! as fotos e os risos bobos, a euforia vai-se desvanecendo,
na mesa com os amigos!
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