sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"pididus"!

Extraordinariamente publicamos carta de um leitor, abrindo assim mais um espaço de interatividade, dando ao mesmo tempo satisfação a uma solicitação práticamente irrecusável!

Bua tardi, a pidido di meu padinho, Coronéu Epitáfio, de Jacarecanga, qéru dizé a vósmicês o siginte;
O fiu da cumádi Jácinta, viu lá nu cômputdô, qui vòsmicês diserão qui a prupridádi, diviria têrminá!
pouis o COroné quandu hôviu ficô pasandu mau!
Ficõ brabo qui sóo! ( si essi fiu dá putá viér pur ca, vai pegá chumbu}?
(meú fiu, pédi prá essi cornu prá ti dá a mourádá e mamdó Zézé e u Záqeu, pruma visitá! Dis qui vái levá um qilo di cámárao? dis prá butá a cárta lá nu cômptadô, sinao!
e dis qui prá ficá cun mias térras vai tê qui sê cabra muto machô mermu.

Á rogu ia pididu du COrónéu, au seu servissu,  Zinfrónio,

NOTA DA REDAÇÃO!

DANDO SEQUÊNCIA À  NOSSA ASSUMIDA VOCAÇÃO DE DESCOBERTA E DIVULGAÇÃO DE NOVOS VALORES, ASSINALAMOS A PARTIR DE ONTEM, O ÍNICIO DE COLABORAÇÃO DE UM NOVO AUTOR!
AUGURAMOS UM BRILHANTE FUTURO LITERÁRIO, PARA ESTA JOVEM PROMESSA!

A REDAÇÃO 


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Observâncias....


Fecho os olhos e me transporto para aquele ambiente de encontro, onde os olhares são sempre as primeiras expressões das mais diversas formas de busca: de encontro, de desencontro, de aceitação, de desdém, enfim, de sinergia dirigida à busca incessante da alma humana de preencher o vazio.

Descrever este ambiente é falar de emoções e afetos leves e profundos, fortes e profanos que permeiam cada Ser ali circulante, entre as idas e vindas através dos diversos espaços delimitados pela ordem dos objetivos que de muitos (Seres) se tornam poucos em diversidade, facilitando a marcação das fronteiras. E nisso você percebe que até o banheiro se torna não somente depositário do alívio, mas o culpado pelo destino de muitos, ao ser usado como álibi para uma paquera "despretenciosa".

Movimento intenso, inquietação nítida, entre uma bebida e outra, uma conversa e outra, percebe-se ao final da noite o "bater em retirada", mas certamente retornando e aliviando parte dessa energia que impulsiona a busca.

E a noite passa a ser essa criança que não dorme nem acalma, mas contribui para momentos prazerosos de achados e perdidos.


Orion


domingo, 25 de janeiro de 2009

FILOSOFANDO..... (da propriedade)

A origem da riqueza está inquestionavelmente relacionada com a propriedade de terras!
Estou-me referindo sobretudo ao princípio, quando tudo começou....
No global e complexo mundo atual, o acumulo de riqueza, apesar de no inicio dos inicios ter tido a mesma origem, teve variações múltiplas, conforme o regime político, a engenhosidade e a "falta de vergonha"!
Éticamente, continua questionável a legitimação da apropriação indevida da propriedade! Se por um lado entendemos que essa legitimação é fundamental, em nome da "estabilidade e progresso sociais", ela desde sempre cristalisou um "status quo", digamos que perpetuou  um desiquilibrio de direitos, conquistados quase sempre pela força da força e esteve na base de toda a estratificação social!
Pois bem, o que se pretende questionar, é "o inalianável direito à propriedade física da terra"! 
Desde sempre, a grande maioria das sociedades sobreviventes, considerou esse direito como um dos alicerces civilizacionais, princípio inquestionável, que se não existisse, decerto conduziria à anarquia, ao apocalipse e ao "fim do mundo"!

Em tempos de dissolução das tradicionais doutrinas políticas, da séria confirmação dos incontroláveis riscos do especulativo neoliberalismo, da provavel incapacidade de reforma e regeneração do "establishment", no mínimo temos de nos questionar!!!
A história também nos mostrou os limites e a inviabilidade dos vários modelos totalitários baseados na socialização dos meios produtivos!
O caminho permanece, no reconhecimento das vantagens do "estado regulador", numa sociedade de "wellfare" modernisada, de padrões próximos aos dos suecos de há 40 anos atrás! Mais liberal na dinamica económica, mais socialmente responsavel, protegendo os direitos dos mais fracos e se protegendo dos excessos dos mais fortes!

Se assim é, de acordo com as exigencias de maior responsabilidade e mais ética, de virtuais líderes dos novos regimes decorrentes da atual crise, pois a meu ver é disso que se trata, de uma crise de regime, poderemos num exercício de ciência política e como contribuição para um debate cívico alargado, sobre o novo modelo civilizacional, que não existe nem por parte da sociedade civil em geral, nem pelos seus agentes, (quer os académicos, quer os políticos), propôr a seguinte reflexão:
Que tipo de sociedade resultaria na sequencia de tornar pública, a propriedade de todas as terras?
Os atuais proprietários ficariam com o direito de posse, por um período longo, mas limitado, de acordo com a utilização responsável desse bem, da terra!
O DIREITO À PROPRIEDADE, SERIA SUBSTITUÍDO PELO DE SUA UTILIZAÇÃO RESPONSÁVEL!
Sem demagogia, sem a esclerosada rigidez dos modelos socialistas, que Deus os tenha em Paz!
 
 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

o que fascina 
                         o peregrino
                                              é o destino
                                                                  ou será o caminho