segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

"Reminiscências do carnaval

 

Ao toque da tua mão todo meu corpo responde. Maestralmente, sinto o arrepio na pele e quando essa sensação chega à nuca fecho os olhos e o calor do teu corpo junta-se ao meu, numa perfeita harmonia de movimento e energia que se espalha e invade o universo.

 

 

ORION".

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Racionalizando a Paixão

É engraçado perceber a ação dos hormônios influenciando nas atitudes das pessoas seja no momento de uma explosão de raiva, alegria ou surpresa, mas principalmente as que estão vivenciando uma paixão.

A convivência com amigos íntimos nos possibilita esta observação. O comportamento da pessoa apaixonada muda de uma forma tão óbvia e clara, a atenção se centraliza num outro fixamente, acabando por embotar o bom senso, os valores, a noção de estética, o tempo, e até os conceitos e preconceitos  perdem sua força e coerência nos julgamentos.

Participar deste momento de outra pessoa é enriquecedor no sentido de crescimento e autoconhecimento, pois nos permite melhor entender as diferentes nuances do ser humano quando tomado por "elevadas doses hormonais". Não obstante devemos reconhecer o quanto é agradável estar próximo de tais pessoas aproveitando a leveza, distração, criatividade e a beleza que emana. Por isso a sensação agradável dos que estão à volta.

O afastamento do grupo de origem em decorrência da dedicação exclusiva ao outro é também notório. Resta-nos, então, torcer por uma feliz experiência.

Estar fora da situação permite racionalizar a questão.


Orion

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

loucura e insensatez

Podemos dizer que toda loucura trás em si uma profunda insensatez, mas  nem  toda atitude insensata é uma loucura.  Esta livra o indivíduo do seu próprio julgo, enquanto aquela leva à reflexão.

O insensato percebe sua incoerência, mas defende-se quando é confrontado com a realidade esquivando-se da tomada de consciência, buscando justificativas ou apenas não ouvindo os apelos do Outro.

O louco não se percebe insensato (exceto nos raros momentos de lucidez), não tem o incomodo desse comportamento, encontra-se numa posição aquém desta percepção. E o Outro compreende bem isso.

O difícil é compreender o insensato!


orion